Da expressão sem tom,
Da língua turva, do enunciado impuro,
Onde as arcadas do violoncelo choram.
Exaustos os rapsódicos rios de leones,
Fundo o murmúrio fluvial da estrofe,
Ouvindo interiormente,
Com as pálpebras cerradas.
M. S. Lourenço
"chamarás poema a uma encantação silenciosa, à ferida áfona que de ti desejo aprender de cor" - Jacques Derrida
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