fazer o ninho nas axilas do desaire
antecipaste as redes ao poisar das fêmeas
nas incertas superfícies da palavra
era o pânico dizias quando a erva
mastigavas o nascer do sol por dentro
dos espelhos das encostas e daqui
lendo poemas de hölderlin caíam
no início a(s) penas os cativos de arte
e manhas só mais tarde recorrendo à arma
d’ilha descoberta pelo vento
o voo da voz
Diogo Pires Aurélio
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