23.6.07

Quando deitados somos...

23.6.07
Quando deitados somos
a presença vertical da água
nos carreiros e cheiramos mais
do que dizemos
quando aceitamos
o degredo mútuo
o silêncio humano
na cópula das árvores
e o poema pede-nos
(em que rua moras
nesta cama?)
e não há palavras.

Catarina Nunes de Almeida

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