Por este mar de Glória, em plena paz.
Terra da Pátria somem-se na treva,
Águas de Portugal ficam, atrás.
Onde vou eu? Meu fado onde me leva?
António, onde vais tu, doido rapaz?
Não sei. Mas o Vapor, quando se eleva,
Lembra o meu coração, na ânsia em que jaz.
Ó Lusitânia que te vais à vela!
Adeus! que eu parto (rezarei por ela)
Na minha Nau Catrineta, adeus!
Paquete, meu Paquete, anda ligeiro,
Sobe depressa à gávea, Marinheiro,
E grita, França! pelo amor de Deus!
Antonio Nobre
2 comentários:
Por esses mares de Deus estrangeiro, quer dizer, marinheiro.
Agora ainda gosto mais do teu nome Mário Paixão, águas de Portugal ficam, atrás.
Gema
"gracias" ;)
obrigado pelo tua visita e pelo teu comentário:)*
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