1.4.07

O sangue

1.4.07
Depois chegavam os ventos
a tarde arrastava uma chuva
de flores brancas
tão delicadas

doía-me uma luz em teus olhos
que não conseguia
sombra assustada, minha vida

o ar libertava um azul
nesses passeios lentos pelo pomar

descendo às laranjeiras
o sangue ardia


Mário Rui de Oliveira

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